domingo, 13 de fevereiro de 2011

Até mais, e obrigado pelos peixes

Sair de uma nave vestindo um roupão surrado, em meio a uma chuva desgraçada de forte, com uma aparência nada sociável...

momento nada propício para conhecer alguem que sabe flutuar, como eu.
Desencontros, minúsculos desastres constrangedores, falta de vocabulário, excesso de rifas inuteis...não todas, em uma delas estava seu telefone, justamente a que perdi.
Londres, como achar alguem que mora em Londres? Só um Apple com softwares caros e as lembranças de uma viagem no tempo pra ajudar.
Ficar deitado no parque, contado histórias sobre um ladrão de biscoitos e escutar suas histórias sobre quadros infantis, fez o resto virar detalhe... inexplicavelmente um detalhe. Talvez pelo fato de procurar por alguém em Londres.
Posso dizer que você dizendo "Uai, achei que você fosse me ligar primeiro.", soou como um "You Win, perfect!".
E o que dizer sobre voar acompanhado? saber que outro humano consegue pular e errar o chão, se destrair o bastante para esquecer de cair... Algo que nem o Gerador de Improbabilidade Infinita conseguiria calcular.

Bom... agora aqui estamos, longe da chuvosa Londres olhando as estrelas um pouco mais de perto. E sim, consegui um tempo pra sentar e escrever isso pra você.

Dent

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