Outra noite aqui sentado tomando sereno pela janela do quarto, vendo que as estrelas oscilam suas intensidades de brilho.
É meio triste e nostálgico mesmo, sempre foi assim e talvez nunca mude... Me faz pensar melhor, me faz bem.
Fico aqui vendo meu computador com capacitores estufados e lembrando que boa parte da minha memória está gravada nele.
Nunca fui de guardar fotos, ficar revendo e notando detalhes escondidos, mas confesso que sinto falta de te ver. Seus recados gravados em .TXT me fazem falta também, seu jeito de falar igual criança, seus risos impossíveis de imaginar, tudo está gravado nos discos rígidos... Qualquer dia volto a ver tudo que sinto falta e, confesso que prefiro que não seja por sequência binária e hexadecimal, e sim por algo mais real, propício a falta de vocabulário e rostos mais vermelhos.
Enquanto isso, vou me encostar a algum canto, conversar com o tempo e tentar medir a oscilação do brilho das estrelas.
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